Como em todos os outros
casos dos discípulos chamados por Jesus para seguirem-no mais diretamente,
Mateus também não foi um homem de nobre nascimento ou de nobre função. Ele era
filho de Alfeu e era Galileu, como os demais também eram, exceto Judas
Iscariotes.
Como já visto anteriormente,
a Galiléia não era uma região nobre. Ao contrário, era uma terra de gente
comum, com atividades comuns e, algumas vilas, ainda eram mais insignificantes
do que as demais. Poucas ficavam em rotas comerciais ou eram conhecidas por seu
polo pesqueiro. MacArthur, comentando sobre a Galiléia, nos diz que “aquela região era predominantemente rural,
sendo formada por cidades pequenas e vilarejos.[3]”
As pessoas viviam dessas atividades e, por isso, eram, muitas vezes, rudes, ignorantes
e iletrados (Cf. At 4.13). Os discípulos não foram exceção a essa regra. Eram
igualmente incultos.
Matheus era uma pequena
exceção a essa regra no que diz respeito a ser inculto. Como ele mesmo se
identifica (Mt 9.9), ele era coletor de impostos, isto é, publicano. Os
publicanos eram israelitas que serviam ao império romano, cobrando impostos
absurdos dos seus pares. Por isso, eram vistos como traidores pelos seus
próprios compatriotas. Para que pudessem exercer essa função, os publicanos precisavam
ser alfabetizados e aprenderem um pouco de matemática para fazer as contas e
somatórias.
É interessante o fato de que,
entre aqueles que o seguiriam com maior proximidade do que todos os demais
discípulos – referimo-nos às grandes multidões que o seguiam – Jesus ter
escolhido pessoas tão diferentes e comuns. Aliás, é ainda mais interessante
que, entre as características pessoais dentre eles, Jesus tenha escolhido um
falastrão; um “fantasma” dos bastidores; alguém que, jovem, era impetuoso, mas
aprendeu o valor do equilíbrio e do amor; um que era santarrão e pouco
misericordioso; um que se apegava às circunstâncias e limitava a ação e poder
de Deus; um que era preconceituoso, porém sincero; um traidor; um incrédulo;
outro, cobrador de impostos. O grupo que Jesus selecionou para ensinar
diretamente e para representa-lo na continuidade da missão após sua ascensão
era formado pelas pessoas cuja probabilidade de obter sucesso era quase nula. E
o fato de Mateus estar inserido nesse grupo era algo tão fantástico quanto. O
inimigo natural de Israel, um traidor da pátria, alguém que trocava o orgulho
nacionalista israelita pelo dinheiro e pela alta posição diante dos demais
judeus era algo impensável. Mas, como Jesus mesmo disse a respeito do seu
ministério, não veio “para os justos, e
sim para pecadores” (Mt 9.12-13; Mc 2.15-17).
1 – MATEUS, O PUBLICANO
Quando Jesus começou a
chamar homens para serem seus seguidores e aprendizes, Ele não o fez com a
casta dos proeminentes líderes religiosos judeus. A cegueira espiritual sobre
si mesmos, aliados ao orgulho hipócrita que alimentavam os fizeram odiar ao
Messias desde o começo. Não o odiaram por duvidar de seus milagres. O que Jesus
realizava era incontestável. Embora em alguns momentos colocaram-no à prova,
seus feitos eram reais e surpreendentes. Não havia como negar. O ódio que
alimentavam contra Jesus era por sua mensagem. Jesus deixou claro que o homem
era essencialmente mal, corrupto e precisavam se arrepender de seus atos. Isso
era algo que fazia com que os líderes religiosos da época o odiassem
extremamente. Eles eram vaidosos e orgulhosos demais para essa realidade. Por
isso, Jesus decidiu chamar homens que se reconheciam pecadores.
De todos os discípulos de
Jesus, é bem provável que nenhum se reconhecesse mais pecador do que Mateus.
Ele era deliberadamente reconhecedor da sua condição, como qualquer publicano
era. Sabia que, em se tratando de sua raiz judaica, era um traidor de sua gente
e se vendiam ao estado, traindo sua própria consciência nacionalista e o ideal
judeu da Antiga Aliança que explorava a ideia de que os eleitos e salvos como
povo de Deus eram os verdadeiramente judeus. Como alguém poderia vender essa
glória e trair a seus irmãos? Por isso, os publicanos sabiam bem que eram os
piores pecadores (Cf. Lc 18.9-14; 19.1-10).
Interessantemente, quando
Jesus chama Mateus para o seu grupo de seguidores mais próximos, os evangelhos,
inclusive o dele mesmo, apenas apresentam a informação de que ele era publicano[4]. Não havia mais nenhuma
característica que o destacasse, nenhuma outra qualidade ou mesmo informação a
seu respeito. Tudo o que, sobre ele, precisavam saber é de sua origem como
coletor de impostos. Nem mesmo em seu evangelho ele apresenta uma informação
adicional. Tudo o que as gerações futuras precisavam saber é que Cristo o
chamou dentre os mais improváveis, dentre os piores pecadores.
Em seu evangelho, Mateus
relata em rápidas palavras como fora seu chamado (Mt 9.9-13). Este é o único
momento em que, em seu evangelho, temos a inserção de seu nome nos relatos. Ele
também preferia ficar à sombra dos eventos, deixando claro as ações, ensinos e
também a mensagem de Jesus e as palavras e atitudes de seus companheiros de
ministério. No texto em questão, nos é dito que Jesus estava com ele, Mateus,
em casa, para participar de um delicioso banquete. Lucas deixa claro que foi um
verdadeiro banquete oferecido a Jesus (Lc 5.27-29). Lá, estavam presentes pecadores e publicanos. Fato que chamou a atenção dos religiosos da época,
fazendo com que Jesus deixasse claro para quem ele, de fato, veio.
2 – MINISTÉRIO DE MATEUS
Quando chamado por Jesus
para ser seu seguidor, não houve relutância. Mateus não pestanejou (ao menos os
evangelhos sinóticos não mostram relutância nesse aspecto), não titubeou,
apenas levantou-se e seguiu-o imediatamente.
Tendo reconhecido a grandeza
daquele momento e a importância da pessoa que estava diante dele, Mateus
oferece-lhe um banquete, como era costume à época, para homenagear alguém de
reconhecido prestígio ou que se quisesse prestigiar. Ao fazê-lo, Mateus não
apenas envolve sua família no fato, mas chama outros homens, igualmente
pecadores, para ajuntarem-se a Jesus. À semelhança de André que foi chamar a
Simão, e Filipe que foi chamar a Natanael, Mateus também foi chamar seus amigos
mais íntimos para leva-los até Jesus. Seu reconhecimento de quem ele era e de
quem Jesus é fez com que se animasse a contar a todos que diante de seus olhos
estava aquele que, sem acepção de pessoas pode alcançar e salvar a todos
quantos estiverem doentes.
Ao que parece, não importa a
origem pecadora, vil, baixa e cruel daquele que é chamado por Jesus. O que
importa é o que faria a partir do momento em que é chamado por Ele. Mateus,
imediatamente, abandona tudo o que fazia anteriormente, inclusive sua vida de traidor
e roubador dos seus pares, e passa a ser um exímio anunciador do evangelho de
Jesus, o que fez, inclusive, escrevendo um relato sobre as ações de Jesus e
tudo o que envolveu sua vida, desde a sua genealogia, até a grande comissão,
formada após sua ressurreição. Seu ministério foi levar pessoas aos pés de
Jesus, desde que se converteu até aos dias de hoje, quando lemos o seu
evangelho.
3 – O EVANGELHO DE MATEUS
Mateus, apesar de ser
publicano, conhecia muito bem o antigo testamento e os ritos judaicos. A ideia
de restauração do reino israelita é muito marcante nos seus relatos. Os
receptores primários de seu evangelho eram judeus, que deveriam aprender que
todas as profecias messiânicas do AT se cumpriam em Jesus, desde o momento do
seu nascimento. Por isso, em diversos momentos, Mateus registra a expressão “para que se cumprisse as Escrituras”. A
todo o momento ele usa seus relatos e faz uma referência direta entre as
profecias e os fatos que ocorriam com Jesus.
Com a finalidade de mostrar
que Jesus é da descendência de Abraão, figura importante para os judeus que
alegavam ser seus filhos, e que era filho de Davi, portanto legítimo rei de
Israel, não geográfica ou fisicamente, mas espiritualmente nos céus e na
manifestação de sua segunda vinda, Mateus inicia o seu relato a partir da
genealogia de Jesus, começando por Abraão. Diferente de Lucas, que mostra a
descendência a partir de Adão, pois seu foco era outro, Mateus quer evidenciar
que Jesus é realmente judeu, é realmente filho de Abraão e realmente a raiz de
Davi, dono do trono eterno que lhe fora prometido (Sl 110). Essa é a introdução
do evangelho. Jesus é aquele de quem as profecias falaram, o Ungido, o Messias,
o Emanuel, aquele que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
Depois disso, Mateus mostra
o tempo todo o tema do Reino dos Céus
em seu evangelho e ampliando a aplicação da lei mosaica à realidade do reino de
Deus. Isso se evidência no sermão da montanha, aos sinais realizados e as
parábolas concernentes ao reino, seja para explicar sua existência em forma de
comparação, seja com relação a sua manifestação final e vindoura. Mateus
conhecia bem as profecias. Conhecia bem a didática judaica. Conhecia bem a
dureza para crerem e, ao mesmo tempo, sabia que, aquele que estava diante de
seus olhos e que, agora, o chamará era a redenção final de Israel.
Entre todas essas situações,
especificamente no sermão da montanha, narrado por ele e por Lucas, em seus
evangelhos respetivamente, apenas na descrição de Mateus nós encontramos lições
de Jesus ligadas à prática da justiça, inclusive a justiça social (Mt 6.1-5),
exortação quanto à pratica da oração sincera, livre de hipocrisias (6.5-8),
ensino sobre o jejum (6.16-18), e a busca por acumular tesouros no céu
(6.19-21), não podendo servi-lo juntamente ao serviço do SENHOR (6.24). Esses
temas são bem presentes na religiosidade judaica e, no que diz respeito ao
acumulo e uso indevido das riquezas, além de ser conhecidos do judeu, ainda
pertenciam à prática cotidiana dos publicanos. Ao que parece, Mateus, enfatizou
a aplicação da Lei de Deus, considerando suas próprias experiências nesse
processo.
4 – A TRANSFORMAÇÃO DE MATEUS
Embora pouco se saiba a
respeito desse apóstolo do Senhor, evidentemente que o que sabemos ajuda-nos a
perceber a transformação que houve em seu ser. Mateus pertencia a uma das
classes mais odiosas dos homens nos dias de Jesus. Como já dito, ele era um
traidor da pátria, era visto como um miserável que estava distante não apenas
do seu povo, mas também de Deus no que diz respeito à prática das cerimônias e
sacrifícios estabelecidos pelo AT. A um publicano não era permitido a entrada
no templo, ficando longe, no pátio reservado aos gentios, pois assim eram
vistos[5]. Com isso, não podiam
entrar no local reservado para oferecerem sacrifícios ao SENHOR pela sua
própria expiação, como os demais.
Eram considerados os piores
dos pecadores. Um publicano era ainda pior que um gentio, pois os gentios, na
visão judaica, não pertenciam ao povo eleito por questões de nascimento. O
infortúnio era não ter nascido judeu e isso, na visão da época, os excluíam da
graça. Mas os publicanos, como Mateus, não eram assim. Eram vistos como os
piores, pois eles decidiram ser publicanos, ou seja, decidiram ser traidores,
mesmo sabendo do que ocorreria com tal classe de pessoas. Por opção
profissional, decidiam ser considerados a escória da sociedade e afastarem-se
do SENHOR. Amavam, muitas vezes, mais as riquezas que poderiam ser adquiridas
por esta profissão do que ao zelo pelo Deus Todo-Poderoso.
No meio dessa questão está
Mateus. Mas, interessantemente, os relatos dos evangelhos quanto ao seu chamado
(Mt 9.9; Mc 2.13-14; Lc 5.27-28) não mostram uma relutância em atender ao
chamado do Mestre. Ele foi decidido em abandonar tudo o que viveu até aquele
momento e entregar-se verdadeiramente ao SENHOR. Porém, não foi apenas essa
situação que o destacou, embora não haja menção alguma quanto à sua pessoa nos
demais textos dos evangelhos e Atos. Diferente dos demais já estudados, cujas
palavras denotaram uma dureza e manifestavam sua humanidade caída ao ponto de
evidenciarem essas durezas de coração nas palavras e atitudes, em Mateus não
vemos isso. Ele não titubeou quando foi chamado e nem em momento algum da sua
caminhada com Jesus, exceto, claro, quando Ele fora preso e Mateus, junto dos
demais, acompanharam a situação de longe. Mas, tirando esse momento de
fraqueza, nenhuma outra fora registrada pelos evangelistas. Não que ele não as
possuía, mas sua pronta decisão pelo Senhor e por viver de modo diferente não o
permitia olhar atrás, ou desejar as coisas que para trás ficaram. De fato, ele
as deixou e seguiu em direção a Jesus (Fp 3.12-14) por toda a sua vida. Sua
transformação teve ação completa. O Coletor de Impostos, o traidor dos seus
pares, o indigno, o cidadão afastado de Deus, agora, por graça e por chamado
divino, estava diante do próprio Deus e fora chamado para segui-Lo e servi-Lo
diretamente. O que o fez até o momento de sua morte.
5 – SUA MORTE
Mateus não foi exceção à
regra de vida e morte dos demais apóstolos. Como eles, também viveu pela causa
do SENHOR e encontrou a morte ao final, como mártir, por entregar-se e
dedicar-se integralmente à pregação do evangelho. A tradição conta que ele
anunciou o evangelho de Jesus na Judéia, Etiópia e Pérsia, sendo morto, por
ferimentos de espada, na Etiópia. Alguns afirmam que, posteriormente seu corpo
fora levado e sepultado em Salermo, Italia.
Quando optou por abandonar a
velha vida e as velhas práticas, entregando-se ao SENHOR, Mateus também abriu
mão de sua própria vida não a considerando mais importante do que o SENHOR que
lhe encontrou e lhe chamou das trevas para Luz e da morte para a vida. De fato,
Mateus dedicou-se à obra e a chamar pessoas como ele era antes de ser tocado
pela graça de Cristo. Começou pelos publicanos, passando por Judeus que não
conseguiam compreender a aplicação veterotestamentária a Jesus. Mas não foi
apenas um escritor teórico. Sua vida também foi prática. Sua humildade, em seu
próprio evangelho, notória. De fato, honrou ao SENHOR e se colocou como sombra
na narrativa. Ele não era e nunca foi a principal personagem do que escrevera.
Ele era um detalhe que foi incluso nessa obra por graça divina. Viu, em vida, a
si mesmo como servo e serviu até quando chegou o momento da morte. Anunciou até
o fim que Jesus chama o pecador ao arrependimento e não faz acepção de pessoas.
CONCLUSÃO
Mateus
foi um apóstolo fantástico! E a informação que temos sobre sua vida resume-se
em seu chamado e no banquete que ofereceu a Jesus. Mas a falta de informação
não diminui em nada sua participação e importância. Ao contrário, mostra-nos
como era humilde ao ponto de nem em seu próprio evangelho, colocar-se em
primeiro ou segundo plano. Ele foi apenas um detalhe na história do ministério
de Jesus e tratou a si mesmo desse modo. Tanto sua vida, como seu chamado,
ministério e morte foram conduzidos, pela graça de Deus, com humildade,
resignação e dedicação total.
APLICAÇÃO
Que profunda reflexão! Que mensagem belíssima
aos nossos orgulhosos e vaidosos corações! Que impressionante verdade pudemos
aprender nesse texto!
Mateus nos ensinou que não importa quem ou
como estamos antes e até o momento do chamado do SENHOR. Algumas pessoas não
conseguem se livrar dos fantasmas do passando ao se converter, seja por não
conseguir abrir mão totalmente das práticas pregressas, seja por que os demais
ao seu redor estão sempre lhe cobrando pelo passado. Na lição de hoje
aprendemos que mesmo o pior dos homens pode ser chamado por Jesus, lapidado por
Ele e usado para a Sua glória. Não importa quem fomos até Cristo nos chamar e
libertar. Importa quem seremos agora que Cristo nos libertou.
Ore pedindo ao Senhor humildade. Existem
pessoas que colocam-se como protagonistas de sua própria história e se esquecem
que suas histórias de vida devem ser um – importante, mas pequeno – detalhe na
história da redenção. Não somos nós quem devemos aparecer e sim Cristo quem
deve transparecer em e por nós.
Ore, pedindo a Deus que lhe
use para levar seus iguais aos pés do SENHOR. Muitos ao se converterem, tendem
a abandonar seus amigos ímpios, ao invés de apresenta-los ao mestre. Seja
instrumento para salvação e conversão de outros que, como você, precisam
conhecer a graça de Cristo.
Medite, ore e cante a letra
do hino “Sinceridade[6]”
reconhecendo a graça de Cristo em sua vida!
1 Jesus, Senhor, me achego a ti
Tua ira santa mereci;
O teu favor me estende aqui!
Aceita um pecador!
Eu venho como
estou!
Sim venho
como estou!
Porque Jesus
por mim morreu,
Eu venho como
estou!
2 As minhas culpas grandes são,
Mas tu, que não morreste em vão,
Me podes conceder perdão!
Aceita um pecador!
3 Oh! Vem agora, Salvador,
Livrar-me por teu grande amor,
Pois tu, Jesus, és meu Senhor;
Aceita um pecador. Amém.
(E. H. Hamilton – S. P. Kalley)
[1] Adaptado do livro MACARTHUR, John. Doze homens comuns.
A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã.
2011, 2ª Ed.
[2]
Sugestão de leituras: D – Mt 5.3 Felizes
são os humildes; S – Mt 5.14-16 Seja a Luz do mundo; T – Mt 5.43-48 Praticando
o amor; Q – Mt 6.5-15
Aprendendo
a orar com Jesus; Q – Mt 6.19-24 O tesouro verdadeiro; S – Mt 6.25-34 Controle
a Ansiedade!; S – Mt 7.24-27 Firme-se sobre a rocha.
[3] MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por
Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed.
Pp. 145
[4] Em Mc 2.14, ele é chamado por seu
nome judeu, “Levi”. Lucas também o chama assim em 5.27-29. Depois, o denomina
de Mateus em 6.15 e em At 1.13.
[5] MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por
Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed.
Pp. 149-150
[6] Nº 74 do Hinário Novo Cântico.