sábado, 22 de outubro de 2016

João: O Apóstolo do amor

(Texto base: Jo 13.23)[1] [2]
João é um dos discípulos de Cristo que mais contribuíram para a causa do evangelho, sob todos os aspectos que possamos considerar. É autor do evangelho que leva seu nome, autor de 3 epístolas pastorais e o receptor das revelações do Apocalipse. Por meio dele, vemos como era Jesus, como era o seu relacionamento e cuidado pastoral, percebemos como tais exemplos também frutificaram na vida do apóstolo a ponto de se tornarem orientações dele para outras pessoas em suas epístolas e temos uma bela e esperançosa visão do futuro com a vitória de Cristo e a manifestação final de Seu reino.
No relato dos evangelhos e de Atos não somos informados quase nada sobre palavras ditas por João. Nos evangelhos ele sempre está acompanhado de Pedro, seu irmão Tiago e, em alguns casos, de André. Na lista dos discípulos ele aparece no grupo que era mais próximo de Jesus e que testemunhou muitos dos milagres e ocorrências do poder de Jesus. Já em Atos, Lucas registra, nos capítulos 1-12, a participação deste sempre na cia de Pedro, mas nenhuma palavra sua é registrada. Ele apenas estava lá dando apoio à Pedro, o proeminente líder dos apóstolos.
Apesar de nunca ser mencionada, principalmente em Atos, nenhuma de suas palavras é inegável que ele exerceu grande liderança. Isso se comprova pelo teor das cartas pastorais que ele escreve e pelo fato de que ele foi o último dos apóstolos vivos, sendo morto na velhice, preso na Ilha de Pátmos, ao final do 1º século da era comum.
Quanto à sua personalidade, o que foi dito anteriormente a respeito de Tiago, também serve para descrevê-lo. Ele estava presente quando Jesus os apelida de Boanerges, ele também quis que caísse fogo do céu sobre a vila dos samaritanos e buscou por um trono diferente dos demais ao lado de Jesus. O Zelo e ambição de Tiago eram, ao que parece, características familiares na casa de Zebedeu.
1 – APRENDENDO A AMAR
Quase que automaticamente, quando pensamos em João, vem a nossa mente a imagem de uma homem já idoso, preso numa ilha isolada e com o semblante sereno e tranquilo. Essa tese é reforçada quando nós lemos suas cartas em que ele insistentemente fala a respeito do amor. Mas nem sempre João foi assim.
Quando chamado por Cristo ele era exatamente como Tiago. Como vimos no texto anterior[3], o zelo de Tiago era deficiente por não ser acompanhado devidamente da misericórdia. João era exatamente assim. Seus atos primevos eram desacompanhados do amor que, posteriormente, ele enfatizaria e pregaria. Alguém que o tenha conhecido antes do chamado de Cristo, ou que tenha estado com ele durante o período em que fora trabalhado por Jesus, não reconheceria o autor dos escritos que tratou a respeito do amor do crente por Cristo, o amor de Deus em Cristo pela Igreja e do amor fraternal. Essa realidade foi fruto de uma profunda transformação.
Essa transformação e o amor adquirido foi uma virtude que ele aprendeu com Cristo. Antes de ser lapidado, ele não era como as pinturas o retratam, mas era tão rude quanto os demais. Antes dessa transformação ele era partidário e impetuoso como o seu irmão. O único momento em que ele fala só é quando ele repreende um homem por expulsar demônios e não pertencer ao grupo dos discípulos de Jesus (Mc 9.38).  Nesse momento, ele mostra as características opostas ao amor que tanto pregou posteriormente, quando de sua transformação.
João era ávido pela verdade. Antes de ser lapidado sua busca e zelo pela verdade, misturado a uma falta imensa de misericórdia, faziam-no cruel por causa dessa verdade. Depois de transformado pelo poder de Jesus, continuou lutando e falando sobre verdade. Ele sempre teve uma personalidade que não abria espaço para ambiguidade. Com ele era tudo preto no branco. Por isso, em seu evangelho, por exemplo, ele mostra a diferença entre a luz e as trevas, o reino de satanás e o reino de Deus, a obediência e a desobediência, o amor e o ódio. Tudo isso tratado de maneira contrastante. Já em suas cartas, por exemplo, ele mostra a diferença entre andar na luz e andar nas trevas e como isso tem ligação direta com o fato de sermos de Deus ou do mundo. Isso se revela no amor de Deus em nós. Na segunda carta, ele exorta os receptores de sua carta a total separação do que é falso. No terceiro, exorta a seguir o bom exemplo de crente e não se perderem em copiar os maus exemplos.
João é diferente de Paulo. Paulo, em seus escritos, admitia a luta do crente consigo mesmo. Ele gasta tempo em suas cartas mostrando essa batalha da nova natureza, com a antiga. João não enxerga espaço para essas batalhas. Ele é radical: ou é ou não é!
2 – PERSONALIDADE DE JOÃO PRESENTE NOS TEXTOS
É inegável o fato de Que Deus inspirou homens a relatarem suas experiências com Ele de modo revelacional, compondo as Escrituras. Mas é inegável, também, que apesar de Deus ter inspirado tais homens ele não anulou suas características pessoais, mas faz uso delas. Por isso, afirmamos que as Escrituras têm um caráter revelacional, progressivo e dinâmico, pois o Senhor levava em consideração as características naturais dos autores sacros[4]. Por essa razão, os escritos de João são banhados de suas características mais marcantes, mesmo depois de ser lapidado pelo Senhor.
Se, por um lado, os Escritos de Paulo contemplam a luta interna de cada crente, João, inspirado por Deus, refletiu seu caráter em seus escritos, não admitindo ambiguidades em sua própria vida ou na de seus leitores.
Entretanto, é preciso levar em consideração que o autor das cartas, do evangelho e do livro de Apocalipse já era um homem maduro e experiente. O personagem dos evangelhos era um jovem impetuoso e, como já dito, ávido em seu zelo e radical de maneira danosa nesse período da vida.
Essa falta de equilíbrio da sua juventude em conceber a nossa natural falta de força para sermos 100% santos faz com que seus escritos pareçam ultrarradicais. Aliás, antes de ser lapidado por Jesus Cristo, faltava mesmo equilíbrio em João. Ele era arrogante e intolerante, pensava em si mesmo além do que convém, o que Paulo condena que a Igreja faça (Rm 12.3). Depois, com o passar do tempo, com as experiências junto de Jesus e pelas agruras da perseguição aos cristãos, amadureceu.
Ironicamente, aquilo que deveria ser uma qualidade torna-se defeito. Isso é o que acontece conosco por causa da queda. A doutrina da depravação total nos mostra que até aquilo que deveria ser bom em nós, torna-se algo ruim e propenso ao mal, por causa da nossa velha natureza.
O jovem João não tinha um equilíbrio entre aquilo que era natural nele e aquilo que era preciso ser feito. Não havia equilíbrio entre o que ele pensava de si mesmo e o que havia de real ao seu redor. Várias vezes ele se comportou como um extremista. Contudo, no tempo em que passou ao lado do Senhor Jesus ele foi transformado, deixando de ser Boanerges e tornando-se o apóstolo do amor. Vejamos esse processo de transformação e equilíbrio:
2.1 – ELE APRENDEU O EQUILÍBRIO ENTRE A VERDADE E O AMOR
O único episódio em que João fala sozinho serve para ilustrar a completa falta de equilíbrio entre a verdade e o amor em sua vida quando ainda era jovem. Mc 9.38-41 retrata a cena da qual estamos falando. O contexto desse evento lança luz sobre o que estava passando na cabeça de João naquele momento.
No início do capítulo, temos o relato da transfiguração. Apenas Pedro, Tiago e João, dentre os doze, foram levados por Jesus ao monte para cumprir a promessa proferia por Ele no verso anterior (9.1). Lá, esses três foram testemunhas da glória de Cristo quando Ele a manifestou: Sua face era resplandecente e Suas roupas ficaram brancas de forma que nenhum alvejante na terra poderia alcançar. Como se não bastasse Moisés e Elias apareceram para conversar com Jesus, na presença dos três. Um dos grandes profetas israelitas bem como o libertador e proeminente líder do povo de Israel no passado estavam diante dos seus olhos. E eles viram a glória de Jesus e ainda puderam ouvir a voz do Pai testemunhando sobre Jesus. Aquilo era algo, no mínimo, fenomenal. Jesus revelou-lhes a verdade sobre sua natureza divina.
Ao descerem do monte, os três perguntam a Jesus sobre a tradição que dizia que era preciso que Elias viesse antes da manifestação do Reino e, agora, esses três acabaram de ver Elias. Portanto, para eles, o reino já podia vir. Entretanto, eles não entenderam que aquela profecia, presente em Ml 4.5, referia-se à João Batista. Agora, seria necessário que o “Anjo da Aliança” se manifestasse diante deles, executando o juízo divino. Tiveram uma aula particular em que Jesus lhes revelou a verdade sobre o seu triunfo final sobre a morte, ainda que eles não entendessem o que é que Jesus queria dizer ao descrever a realidade da ressurreição como condição para vitória e triunfo dele mesmo.
Passado esse evento, enquanto caminhavam, viram Jesus declarar-lhes a verdade sobre a fé e sobre a autoridade sobre espíritos imundos (9.14-28). Jesus expulsou um demônio de um jovem que sofria com isso há tempos e que já havia sido “encarado” por seus discípulos que não o puderam exorcizar.
Diante de tais ocorrências, eles começaram a discutir para ver quem seria o maior e, claro, esses três tinham tudo para sentirem-se superiores aos demais. Presenciaram fatos que os demais não presenciaram. Quando questionados por Jesus sobre o motivo da discussão, calaram-se. Talvez sentindo que o mestre iria repreendê-los por tal comportamento. Nesse instante Jesus lhes ensina sobre a humildade e o serviço como marcas principais daqueles que anseiam pelo reino de Deus. Jesus mostrou a verdade sobre como deveriam ser seus súditos.
Diante do que vivenciaram e ouviram, imediatamente, João fala do episódio em que censurou um homem e o proibiu de expulsar demônios por não pertencer ao grupo de Jesus. Num outro evento, junto de Tiago, quis pedir fogo do céu. Ao que parece, seu zelo por tornar claro e evidente a verdade sobre Jesus e de Jesus o fizeram ainda mais insensível. Por isso, Jesus lhe repreende por ter censurado o homem tal como fez quando aquele quis pedir fogo do céu. Jesus o estava ensinando, não a ser conivente com o erro, mas a lidar pacientemente e amorosamente com aqueles que erram. Por isso, suas cartas falam do amor com tanta firmeza e convicção. Era preciso amor para manifestar a presença de Deus e era preciso afastar-se das coisas mundanas e pecaminosas para demonstrar o amor de Deus. Sua segunda carta, embora menor, trata do amor em metade dela e, na segunda metade, fala sobre a forma dura com a qual se deve tratar aqueles que não defendem a verdade. Depois de caminhar com Jesus ele aprendeu a verdade sobre a o amor de Cristo e passou a vive-lo e a ensiná-lo.
2.2 – ELE APRENDEU A TER EQUILÍBRIO ENTRE A AMBIÇÃO E A HUMILDADE
Ele acabara de ser repreendido por Jesus, juntamente com os demais discípulos, pela discussão que faziam no caminho a respeito de quem seria o maior no reino de Deus. Acabara de ser repreendido por censurar alguém que expulsava demônios em nome de Cristo por não caminhar junto do grupo dos discípulos. Ouviu o Senhor tratar da família, a começar pelo divórcio, passando pelas crianças e do perigo de adorar as riquezas. Depois de, novamente predizer sua morte e triunfo na ressurreição, vai junto de seu irmão pedir um trono em destaque dos demais.
João era igualmente ambicioso como Tiago, seu irmão. Movido pelos últimos acontecimentos e excluindo as lições de humildade que Jesus lhes concedera, voltam a desejar serem maiores que os demais. O mesmo sentimento que os fizeram discutir pelo caminho sobre quem seria maior voltou, só que agora não há mais espaço para a discussão. Para João, ele e Tiago são indiscutivelmente superiores, ao ponto de irem diretamente ao Senhor pedir que se assentassem em tronos ao Seu lado. A ambição por galgar lugares de destaque é que preenchia o coração do jovem João.
A grande lição que ele aprendeu nesse episódio foi dada com a resposta de Jesus e com as lições que Ele já havia lhes transmitido sobre quem seria o maior. Na perspectiva de Jesus o maior é o menor, o servo. Afinal, Ele, sendo Deus, tornou-se servo. E “o servo não é maior que o seu Senhor” (Jo 1316).
João aprendera a lição. Passadas as experiências narradas pelos evangelhos e atos, quando ele mesmo pastoreava a Igreja de Cristo e escreve seu evangelho para manifestar a glória do Senhor, vemos a profunda humildade que João transmite. As lições sobre esse tema permeiam quase que totalmente o seu evangelho. Ele aprendeu a render as glórias a quem de direito. O fato é tão real e marcante que, em seu evangelho, ele jamais menciona o seu nome. O único João que há registrado ali é o Batista. Ele refere-se a si mesmo, rendendo a honra a Jesus e o destaque a Jesus, chamando de “aquele a quem ele [Jesus] amava” (Jo 13.23)[5]. O João antes rude e que pedira um trono de destaque e desejou suplicar por fogo caindo do céu para destruir aos samaritanos, agora é encontrado, em suas cartas, de forma humilde e carinhosa, chamando os seus leitores de “filhinhos”. Em Apocalipse, ele não se coloca acima dos leitores do que acabara de escrever. Como único apóstolo vivo e o último líder da Igreja apostólica, ele não se apresenta dessa forma aos seus leitores. Diferente disso, apresenta-se como Irmão e companheiro de tribulação (Ap 1.9), colocando-se como igual aos demais. Não era mais o trono que o destacava. Aliás, ele não se via mais em posição superior aos demais. No lugar da arrogância, havia humildade para colocar-se no mesmo nível que os demais.
No momento em que andara com Cristo, sendo lapidado por Ele, alcançou o equilíbrio na humildade, apesar de continuar sendo ousado, dedicado e claro em seus pensamentos e ações.
3 – O CÁLICE DO SOFRIMENTO: SUA MORTE
João foi o último apóstolo a morrer. Viveu até ditosa velhice e foi testemunha do Senhor até ao final. Se antes ele queria honras e glórias, agora, na velhice, encontrou o sofrimento, preso isoladamente na rochosa ilha de Patmos.
Existe duas teorias para a sua morte. Alguns contam que, já bem velho, foi posto em liberdade e morreu no local que hoje é conhecido como a Turquia[6]. Outros afirmam que ele morrera ainda prisioneiro na Ilha rochosa onde estivera preso. Historicamente, o que sabemos é que João viveu mais do que todos os demais e morreu de velhice. Mas não deixou de sofrer por essa razão. Ao contrário, sofreu intensa e imensamente em todos os quesitos mesmo em sua velhice por amor ao Evangelho.
Se ao pedir um trono ao lado do de Cristo ele se ofereceu para tomar o cálice do sofrimento, bebeu até a última gota e sofreu até falecer na velhice. Aprendeu, até o último instante, a ser sensato; duro, mas amoroso e humilde com aquele que é a fonte de todo o amor, mas que também é justo em tudo o que faz e que não tolera o erro.
CONCLUSÃO
João aprendeu a ser exatamente o oposto, em sua velhice, do que fora em sua juventude. Embora caminhasse com Jesus, precisou passar pelo processo de transformação até estar pronto para liderar a Igreja do Senhor.
Outro elemento importante é que, embora chamado por Jesus, aprendeu a cada dia a equilibrar seu zelo com o amor que Cristo tem pelas pessoas. Apesar disso, ainda manteve sua firmeza não podendo ser conivente ou condescendente com o erro.
Jesus foi um grande instrutor para João. Ele esteve com o mestre e aprendeu que era preciso ser humilde e amar as pessoas até o fim, independente delas, embora tivesse de mostrar zelo pela verdade e lutar por estabelecer a verdade do Pai. João, sem dúvidas, merece o título que lhe conferem de o apóstolo do amor. Pois ele aprendeu a amar de verdade.
APLICAÇÃO
Quantas vezes somos rápidos em demonstrar nossa intolerância com o mal, com o erro e com as ações ruins que as pessoas praticam! A semelhança de João antes da lapidação, somos declaradamente intolerantes com tudo aquilo que nos parece mal aos nossos próprios olhos e crivos pessoais. Porém, pessoas assim precisam aprender a equilibrar a luta pela verdade com o amor e misericórdia que Cristo ensinou. Precisam aprender que demonstramos nosso amor ao Pai por meio do nosso amor aos próximos e não desassociando-os.
Por outro lado, precisamos aprender a ser humildes como João foi. Muitas vezes, principalmente nas tribulações, queremos lembrar Deus quem somos e o que já fizemos pela Obra. Com esse apóstolo precisamos aprender a render glória a Jesus, inclusive em nossa transformação. Precisamos lembrar que já falhamos e Cristo teve misericórdia de nós. Precisamos nos unir ao poeta e proclamar, não apenas com palavras mas com atos, a transformação[7] que o Senhor aperou em nós!
1 Eu, perdido pecador,
Longe do meu Jesus
Me encontrava, sem vigor, a perecer sem luz.
Meu estado Cristo viu,
Dando-me sua mão,
E salvar-me conseguiu
Da perdição.
Cristo me amou e me livrou!
O seu imenso amor me transformou!
Foi seu poder, o seu querer!
Sim, Cristo, o Salvador, me transformou!
2 Minha vida, todo o ser,
Quero lhe consagrar!
Ao seu lado vou viver,
O seu amor cantar.
A mensagem transmitir
Aos que perdidos são!
Venham todos já fruir
A salvação!
(J. Rowe – S. L. Ginsburg)




[1] Baseado no livro de MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed.
[2] Leituras recomendadas: D – Jo 8.1-11 “Vai e não peques mais”; S – Jo 10.1-18 Ovelha cuidada por Jesus; T – 1Jo 2.1-6 Mostrando que conhece a Jesus; Q – 1Jo 4.7-21 Provando que ama a Deus; Q – Dt 6.1-5 Aprendendo e ensinando a Amar a Deus; S –Ap 6.1-17; 8.1-5 Uma visão esperançosa; S – Ap 20.11-15 Esperança da vitória Final.

[3] Cf.: http://refletindoparaavida.blogspot.com.br/2016/09/tiago-o-apostolo-fervoroso.html
[4] Cf.. COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Inspiração e Inerrância das Escrituras. São Paulo: editora Cultura Cristã. 1998.
[5] Atualmente há um consenso quanto a esta questão. O autor do evangelho, autor das epístolas e do livro de apocalipse é, de fato, João ainda que, no evangelho não haja registro de seu nome e nas epístolas haver a indicação de que se tratava do Presbítero João. Cf.: CARSON, D. A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida Nova, 1997. 560 p.
[7] Nº 336 do Hinário Novo Cântico da Igreja Presbiteriana do Brasil.