segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Tiago - O apóstolo fervoroso

(Texto Base: At 12.1-2)[1][2]
Do círculo de discípulos mais próximos de Jesus, composta pelos irmãos Pedro, André, Tiago e João, este apóstolo é o que menos temos notícias ou informações. Nunca vemos um relato de uma atitude isolada e individual dele; não temos a transcrição de nenhuma fala sua, exceto pedindo pra assentar-se à direita de Jesus, e nunca somos informados de nada a seu respeito isolado de seu irmão. A única vez em que seu nome é mencionado é quando Lucas registra a sua morte, sendo este o primeiro a morrer, o primeiro a ser martirizado, dentre os apóstolos, por causa do nome de Jesus[3]. Ele inaugurou a realidade que Jesus mencionara quando falava a respeito dos opositores destes (Mt 5.11-12).
Sabemos pouco sobre ele. Sabemos, talvez, um pouco mais sobre sua família do que sobre ele propriamente dito. Não pelo fato de sermos conhecedores do seu irmão mais novo – fato evidente considerando que os evangelhos sempre trazem seu nome à frente do seu irmão – João, mas pela informação frequente de que são “filhos de Zebedeu” (Mt 20.20; 26.37; 27.56; Mc 10.35; Lc 5.10; Jo 21.2). Isso mostra que, quem quer que tenha sido este Zebedeu, ele era altamente conhecido em seus dias. Lembremos que João conseguiu fazer com que Pedro e ele entrassem no pátio do sumo sacerdote, provavelmente pelo fato deste conhecer Zebedeu, sua família e, portanto, João e Tiago.
Tiago era um homem que certamente, por ser o mais velho que seu irmão, era o mais capacitado para liderar o grupo dos apóstolos. Talvez, isso tenha motivado seu pedido para assentar-se ao lado de Jesus (Mc 10.35-45). E qualidades para isso não lhe faltavam.

 1 – TIAGO, O APÓSTOLO INTENSO.

Sem sombra de dúvidas, ele era intenso. Apesar de pouco sabermos a seu respeito, o que sabemos nos dá condições de concluir tal aspecto sobre sua vida. Ele é listado em duas das três listas apostólicas, sempre após o nome de Pedro o que nos sugere que ele tenha sido uma espécie de vice-líder dos doze.
Tiago foi testemunha ocular e participante de privilégios que o Senhor Jesus legou não aos doze, mas apenas três dos seus discípulos. O Senhor chamou-o junto de Pedro e João para acompanha-lo quando ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5.37); para verem a glória de Jesus no monte da transfiguração (Mt 17.1); quando, junto de André, fizeram perguntas ao Senhor no Monte das oliveiras (Mc 13.3). Além disso, ele estava no grupo que Jesus levou ao monte para orar momentos antes de ser preso e dar início ao ápice de seu ministério terreno (Mc 14.33). Assim, fica claro que Tiago viu o poder de Jesus sobre a morte, viu sua glória no monte, viu a soberania de Cristo quando este lhes respondeu mostrando o futuro e participou ativamente do sofrimento de Jesus quando este estava orando no monte suplicando a graça do pai para o momento que estava por vir.
Tanto Tiago quanto João eram intensos. Tão intensos que o Senhor lhes chamou de Boanerges, filhos do trovão. Seu temperamento em particular e seu zelo, lembra a Jeú, conhecido por guiar sua carruagem em alta velocidade (2Rs 9.20). Jeú, em certa ocasião, disse: “venham comigo e vejam o meu zelo pelo Senhor” e destruiu a casa de Acabe, aniquilando o culto à Baal. Mas seu orgulho era tamanho e seu egoísmo o levaram à ambições mundanas, sanguinárias e cruéis, marcando seu trágico fim (2Rs 10.31). É possível que o Zelo excessivo de Tiago, misturado com tendências ambiciosas, o tenha tornado semelhante a Jeú. Mas Deus, em sua graça, encontrou-o e trabalhou em sua intensidade.

2 – O ZELO DE TIAGO.

Claro que existe lugar na liderança para pessoas como Tiago. Diferentemente de André que era responsável por levar pessoas até Jesus, Tiago desejava poder de pedir fogo dos céus para destruir vilas inteiras por não suportar ver a maldade e o que era injusto. Isso explica o porquê ele é o primeiro a ser morto, como mártir, pelas mãos de Herodes. Isso sugere, segundo MacArthur, “que ele não era um homem passivo e sutil, mas, sim, que era parte de sua personalidade causar agitação, de modo que fez inimigos mortais com grande rapidez[4]”.
Trabalhado por Cristo, não há nada de errado em ser franco, intenso e impaciente com a prática do mal. Tiago não foi o primeiro a ter tais características e certamente não será o último. Elias foi assim (desafiou os profetas de Baal, pediu a Deus para suspender as chuvas e também para que chovesse fogo do céu e consumisse os idolatras), Neemias era semelhantemente intenso (Ne 13.25). João Batista não ficou atrás. Tanto que fora morto porque denunciava o pecado de Herodias (Mc 6.17-29).
O próprio Jesus foi intenso em seu zelo, embora não foi tendencioso e nem pecaminoso como muitas vezes o zelo dos homens é. Ele mesmo fez um chicote e expulsou os comerciantes de dentro do templo, fazendo os discípulos lembrarem do zelo que deveriam ter pela “casa” de Deus (Jo 2.17; Sl 69.9). Foi vendo o exemplo do Senhor que Tiago, provavelmente, foi alimentado por este zelo intenso que tinha.
O Zelo de Tiago era uma virtude. Mas houve momentos em que se tornou um problema, pois deixou de ser acompanhado de justiça e sensibilidade. E o resultado disso era um sentimento cruel, manifestado pela falta de misericórdia que ele demonstrava em certas ocasiões. Nelas, ficava evidente seu olhar altivo e a soberba do seu coração, sendo justamente o que as Escrituras descrevem como sendo o oposto do comportamento cristão certo (Sl 131.1). Vejamos algumas circunstâncias em que este zelo foi desastroso:
2.1 – FOGO DO CÉU.
Lucas relata o primeiro episódio em que o zelo excessivo de Tiago, junto de João, fora um problema. Lc 9.51-56 mostra o momento em que Jesus estava decidido a ir pra Jerusalém, caminhando para os momentos finais de seu ministério terreno. O Caminho mais curto era por Samaria, cidade de um povo inimigo dos judeus desde a divisão dos reinos, ficando Samaria como capital de Israel no reino do norte. Mesmo assim, era a rota mais curta. Muitos judeus, para não passarem por lá, preferiam andar vários quilômetros a mais só para evitar entrar nesta cidade enquanto rumavam para Jerusalém. Isso porque os samaritanos eram uma raça de israelitas mestiços.
Quando Israel fora conquistada pelos assírios, os mais influentes foram levados ao cativeiro e a terra foi “invadida” por pagãos que conduziram suas vidas em Israel, casando-se com os israelitas – pobres – que permaneceram na terra. Quando eles não prosperaram por não temer ao Senhor, o rei da Assíria fez com que um dos sacerdotes voltasse para lá e ensinasse o povo a temer ao Senhor (2Rs 17.28). O resultado disso foi o sincretismo em que elementos do culto judeu foi “modernizado” e misturado a elementos dos cultos pagãos. Como resultado disso, no monte Gerizim, eles construíram seu próprio templo com a finalidade de adorar ao Senhor, do seu jeito. Por isso é que a mulher samaritana pergunta ao Senhor Jesus onde deveriam adorar: em Jerusalém ou no monte (Jo 4.20). Os samaritanos odiavam os judeus e os judeus odiavam os samaritanos por causa de seus sistemas religiosos.
Jesus sabia disso. Mas em momento algum isso o impediu de oferecer água da vida à mulher samaritana ou de evangelizar no vilarejo em que ela morava (Jo 4), nem de tornar um samaritano a personagem principal de uma das mais famosas parábolas que contou (Lc 10.30-37) ou mesmo de ordenar que o evangelho da Graça fosse pregado ali (At 1.8). Contudo, diante da proposital hostilidade dos samaritanos quanto ao pedido de Jesus nesse episódio, fez com que Tiago e seu irmão, movidos por um zelo extremista, perguntassem ao Senhor: “queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lc 9.54). Eles falam isso em referência a um acontecimento que esta região já havia presenciado nos dias do profeta Elias.
Depois da morte de Acabe, Acazias, seu filho, assumiu o seu lugar no trono. Jezabel ainda era viva e ainda influenciava malignamente o reinado de seu filho. Certa feita, Acazias (1Rs 22.52-54; 2Rs 1.1-8) sofreu um acidente que o deixou gravemente ferido. Com isso, ele mandou alguns de seus homens consultarem a Baal-Zebute[5], deus do estrume, representado por moscas, para saber se seria salvo desse mal que se abateu sobre ele. Quando estavam a caminho do encontro com Baal-Zebute, encontram-se com o profeta Elias, a quem o SENHOR havia mandado intercepta-los. Quando o profeta encontrou aos homens enviados do rei Acazias, o profeta foi usado por Deus e anunciou a morte do rei.
Acazias, após averiguar que se tratava de Elias, manda outra turba de homens ir novamente ter com o profeta e Elias ordenou que caísse fogo do céu e consumisse aos homens do rei. Este fato se repetiu por mais duas vezes até que o profeta, a mando do SENHOR, falou diretamente ao rei decretando sua morte, o que de fato ocorreu.
Quando os irmãos Boanerges passaram naquela cidade, diante da obstinada recusa dos samaritanos em recebe-los, acharam-se no direito de exercer a mesma função que Elias, já que aquele era o local exato em que tais fatos ocorreram. E, num primeiro momento, pode parecer que estavam certos, mas, de fato, não estavam.
A arrogância deles ficou em evidência. Em momento algum eles perguntam se Cristo queria que caísse fogo do céu, mas sim se Cristo queria que eles mandassem cair fogo do céu. Acharam que o poder estaria neles para tal fato. O SENHOR do universo, criador de todas as coisas, não teria poder para fazer fogo cair do céu se quisesse? Contudo, aqueles dois esqueceram-se disso e, em seu zelo exacerbado, quiseram ser maiores que Jesus. Isso mostra-nos a ocasião em que o zelo não significa q Deus aprova nossos atos e posturas. Mostra-nos que é possível sermos equivocadamente e pecaminosamente zelosos ainda que com a obra do SENHOR, quando a razão última para tal zelo não é a obra, mas nossas vontades, caprichos e achismos.
Além disso, a missão de Jesus era diferente da de Elias. Elias foi usado para trazer juízo aos reinos de Israel. Jesus estava num mundo já condenado pelo pecado para trazer salvação aos homens. E essa foi sua resposta aos irmãos. Tanto quanto zelo é preciso misericórdia (Mt 9.13). Muitos, como Tiago, são tão zelosos em defender a causa e a honra de Cristo – e estão certos em fazê-lo – e esquecem de ser igualmente mansos e misericordiosos.
2.2 – TRONOS NO REINO.
Outro ponto que deixa escapar uma das características de Tiago é o pedido deles e de sua mãe para Jesus. Mt 20.20-24 e Mc 10. 35-45 relatam o mesmo fato, um afirmando que foi um pedido da mãe deles, o outro afirmando ser um pedido direto deles. A conclusão dos relatos é que eles trouxeram sua mãe para fazer um pedido a Jesus, do qual eles também comungavam: assentar-se ao Seu lado quando da manifestação do Seu reino.
Jesus, em Mt 19.28, já havia afirmado que seus primeiros discípulos assentar-se-iam em tronos. Mas, diante do zelo e da necessidade de reconhecimento deste, o lugar igualitário entre todos não lhes satisfazia. Ainda estavam em busca de um lugar diferente, de destaque. Isso foi o que motivou aquele pedido. Eles já pertenciam aos doze seguidores de Cristo. Eles já pertenciam, dentre os doze, ao grupo que Lhe era mais próximo. Eles tiveram experiências ainda mais profundas quando dos milagres que Jesus permitiu que apenas estes poucos dentre os doze lhe acompanhassem e presenciassem tais feitos. Motivos que os destacasse dos demais, a seus olhos, era o que não faltava. Então, se eram destacados aqui na terra, porque não se destacarem no reino vindouro assentando-se em lugares diferentes dos demais?
O Pensamento era assimilado e, ao que parecesse, incentivado pela mãe de ambos, já que ela fora à presença do Senhor rogar que tais e tais coisas ocorressem.
Em resposta ao pedido, Cristo não lhes prometera o lugar de destaque, mas lembrou do cálice que lhe estava destinado e que eles não podiam beber. É evidente que o cálice não era o cálice da Ira de Deus, descrita em apocalipse. Mas tratava-se do cálice do sofrimento que, dias depois, foi derramado sobre Jesus. Tiago e João, voluntariamente, oferecem-se para beber desse cálice de sofrimento. Cristo, então consente em tomarem desse cálice, mas deixa claro que não fazia parte do acordado o assentar-se ao Seu lado.
Beberam desse cálice. Enquanto desejava uma coroa de Glória, Tiago recebeu um cálice de sofrimento. Enquanto desejava poder, recebeu serviço; desejou lugar de destaque, recebeu o tumulo de um mártir. Desejava ser o principal, e foi o primeiro a ocupar o lugar de mártir e encontrar-se com Cristo. De fato, foi o primeiro. Não como pensava ou gostaria, mas como de fato era possível.

3 – O CÁLICE DE SOFRIMENTO: SUA MORTE.

A morte de Tiago é registrada em atos 12.1-3. Esse, como já dito, é o único registro em que seu nome é apresentado desacompanhado do de João. Aquilo para o qual se ofereceu, de fato, aconteceu. Ele bebeu do cálice de sofrimento como Cristo bebeu. E morreu da forma como o Senhor descrevera que ocorreria aos seus seguidores diante de um mundo ímpio como resposta à pregação genuína do evangelho.
A pregação da cruz era algo que causava desconforto na dinastia herodiana. O Herodes que mandou matar Tiago não era o mesmo que matou João Batista ou consentiu na morte de Jesus. Contudo, a mensagem da morte de Jesus era acompanhada da informação de que ele fora condenado depois de padecer nas mãos de Herodes e de Pôncio-Pilatos. O relato dos evangelhos quanto ao nascimento de Jesus, conforme registrado em Mt 2.1-12, também menciona a dinastia dos Herodes como perseguidora de Jesus, desde a sua infância. Portanto, a pregação dos apóstolos desafiava diretamente a eles. Além disso, contavam com o ódio por parte dos principais líderes religiosos e dos judeus daqueles dias. Por isso, quando passou a espada sob Tiago – o que deixa evidente de que ele fora decapitado – agradou tanto ao povo quanto a si mesmo. É possível que Pedro e Tiago fossem os mais diretos na pregação naqueles dias, falando contra a religião e causando tumulto em relação aos Herodes.
Depois desse evento, Pedro fora preso e liberto miraculosamente pelo Senhor. Herodes mandou matar os guardas responsáveis em guardar a prisão de Pedro, depois que este fora liberto. Dias depois, o Senhor manifestou seu juízo contra Herodes, matando-o comido por vermes pelo que fez e por não dar glória de Deus, tomando a glória pra si mesmo (At 12.20-23).

CONCLUSÃO

Tiago aprendeu a controlar sua intensidade e usa-la do modo correto. Ele foi trabalhado e lapidado por Jesus em todos os eventos que participou, culminando com o pentecostes. Seu zelo pelo Senhor tornou-se maior e mais evidente mas, agora, do modo correto: acompanhado pela misericórdia.
Este apóstolo aprendeu que não era necessário um lugar de destaque em vida, contanto que se “destaque” na morte por morrer em Cristo e pela firmeza em Cristo.
Ao final, Tiago controlou sua ambição e insensibilidade com a graça do Senhor. Agora, ao invés de julgar as pessoas e querer destruí-las, ele tornara-se como Pedro ou André: levava pessoas ao conhecimento de Jesus. O homem impiedoso e impaciente aprendeu, por fim, a ser longânime com os demais. Tiago, de fato, era fervoroso. E, agora, aprendeu a sê-lo do modo como o Senhor requer dos seus.

APLICAÇÃO.

Existem pessoas que são muito semelhantes a Tiago em vários aspectos. São em extremo zelosos pelo Senhor e por sua Obra e acabam sendo tão extremistas que não agem e nem falam com misericórdia aos que perdido estão ou aos que errado agem. É preciso que tais pessoas aprendam a ser misericordiosos com os que estão ao seu redor e, jamais, percam o zelo. Contudo também é necessário que ensinem outros a serem zelosos pelo Senhor.
Não obstante disso, é possível que haja pessoas como Tiago em sua ambição. Pessoas que esperam o melhor dos céus ainda nesta vida e com as concepções desta vida por trabalharem e se dedicarem pelo Senhor. Ainda encontramos pessoas que esperam coroas de glória, mas não esperam e nem querem beber o cálice do sofrimento. Mas, como Tiago, é preciso que aprendam a serem os últimos em receber o “louro das vitórias”.
Ore ao Senhor para que te faça zeloso, fervoroso e dedicado à obra tal como Tiago. Mas que este zelo e fervor sejam temperados com misericórdia. Ore ao Senhor para quebrar o teu orgulho e vaidade por ser fiel e te torne cada vez mais humilde e disposto a enfrentar a morte por Cristo. Ore para que Ele lhe conceda disposição em ser como Tiago, mas depois de transformado por Jesus. Clame por “Mais de Cristo[6]” como nas palavras do poeta:

1 Mais de Cristo eu quero ter,
Seu ensino receber,
Ter da sua compaixão
E da sua mansidão.

Mais, mais de Cristo!
Mais, mais de Cristo!
Mais do seu puro e santo amor,
Mais do bondoso Salvador.

2 Mais de Cristo eu quero ouvir,
Nos seus passos prosseguir,
Sempre perto dele andar,
Seu amor manifestar.
(E. E. Hewitt – H. M. Wright)




[1] Baseado no Livro MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed.
[2] Leituras Complementares: D – Sl 125 A firmeza dos que confiam no Senhor; S – Sl 63.1-4 A Graça de Deus é Melhor que a vida; T – Fp 1.19-26 Cristo é a Nossa Vida e esperança na morte; Q – Mc 10.35-45 O maior no reino de Cristo; Q – Fp 1.27-30 A graça do sofrimento; S –Jo 13.12-20 Sendo humilde como Jesus; S – Sl 13 Confiança em Deus.
[3] É importante notar que o primeiro discípulo a ser morto foi Judas Iscariotes. Contudo, por causa do nome de Jesus, Tiago foi o primeiro, bem como o primeiro, no ofício apostólico a passar por esta situação.
[4] MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed. Pp 85.
[5] Posteriormente é chamado de Belzebu, que nos dias do novo testamento é uma referência à Satanás (Cf.: Mt 12.22-32; Mc 3.20-30; Lc 11.14-23)
[6] Nº 135 do Hinário Novo Cântico

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